domingo, 6 de dezembro de 2015

REFORMA DE CADEIRAS

Olá, esse foi o último "garimpo" do Ferro Velho aqui que habitualmente visito.
Ultimamente a crise atingiu também os ferros velhos, esta cada vez mas difícil encontrar coisas legais.





Essas cadeiras não tem um design inspirador, vibrante, mas elas foram fabricadas em aço, são bem feitas e por isso são ultra resistentes. Fiquei com dó delas ... por isso resgatei.



Deu muito trabalha isso, tem que lixar muito, e voltando ao assunto da pintura... pintar é uma coisa que parece fácil, mas não é ! Os mesmos problemas que tive com a pintura da Bike, postado aqui também, eu tive com isso. Mas vamos lá o importante é tentar, fazer, aprender e finalizar !





Escolhi o vermelho porque segundo os chineses é a cor da sorte , kkkk , e porque é a tinta que eu tinha aqui, é o útil ao agradável !
Não sou comuna não pessoal !!!
Esmalte sintético automotivo, bem melhor que os sintéticos convencionais.
Mas antes foi aplicado primer universal.




As madeiras para o assento eu mandei cortar no Leroy, compensado de 15 mm.
Geralmente eu pego peças do "retalho", bem mais barato, mas dessa vez não tinha. Paguei R$ 16,00 nas duas peças.
O tecido eu comprei em uma loja em São Caetano, na rua Niterói. Boa loja, com grande variedade. Paguei R$ 25,00 o metro.
E mandei instalar o tecido em um cara aqui perto de casa mesmo, só levei as madeiras para ele fazer o serviço. Eu acho que ele forçou a barra, cobrou R$ 25,00 cada peça. Achei caro, mas como nunca havia precisado desse tipo de serviço, não tinha noção nenhuma de preço. Vamos ver das próximas vezes.








Muito provável que este seja o último post desse ano, portanto quero agradecer aqueles que visitaram meu blog, e desejo um Feliz Natal e um Prospero Ano a todos!

Forte Abraço

Babetto






segunda-feira, 5 de outubro de 2015

BANQUINHO DE AÇO COM MOLA



Olá, a crise esta brava mesmo, até nos ferros velhos da vida esta difícil de arrumar coisas legais.
Este banquinho, que serve também como mesinha de canto eu fiz com objetos que eu venho coletando a algum tempo e que não tinham nada definido para fazer.
E para desentulhar o meu espaço eu preciso processar ...


 


Para esta peça, todos os componentes vieram do ferro velho, até a base de madeira.








domingo, 20 de setembro de 2015

BANQUINHO BIKE LETS GO RIDE

OLA, ESTE BANQUINHO EU FIZ COM UMAS MADEIRAS QUE ESTAVAM SOBRANDO AQUI. PINTEI COM ESMALTE SINTÉTICO, ENVELHECI COM BETUME E FIZ A ARTE COM STENCIL. SEM MUITA PERFEIÇÃO !







domingo, 13 de setembro de 2015

CACHEPOT FEITO DE TRONCO

Olá, algum tempo atrás um amigo me deu esse pedaço de tronco, ele estava de mudança e estava dispensando coisas, havia mais de um, mas o mão de vaca só me deu esse. Quis me dar um outro, mas estava oco, os cupins detonaram.

Há um designer brasileiro chamado Hugo França, que admiro muito, ele tem obras espalhadas por Sampa, no Ibirapuera, no Largo do Batata, acho que até no Central Park em N.Y. tem obra dele.

As obras são com resíduos florestais na qual transforma, além de arte, objetos com alguma funcionalidade.

Essa do Largo do Batata foi com uma árvore que caiu, devido a um temporal, no Ibirapuera. Muito legal isso!

Pois bem, minha inspiração foi essa. Como sou aspirante no manuseio com madeiras e com nenhuma pretensão de ser um artista, decidi fazer um cachepot. Acho que ficou legal!






domingo, 6 de setembro de 2015

Sustentabilidade ! Vamos Reaproveitar ?

Olá, em mais uma visita no meu ferro velho favorito eu encontrei essas bandejas, se é que são bandejas ??? Aparentemente são partes de um display, esses para colocar produtos em supermercados.
Há uma empresa que fabrica esses displays perto do ferro velho e sempre há descarte desta empresa lá.



Se tem algo que me instiga muito é tentar arrumar um uso para objetos que encontro, para mim isso é algo fascinante. É incrível quem tem a sensibilidade de achar novas funções para objetos "mortos". É algo que tento praticar muito.
No caso dessas bandejas, Prateleiras ! 

Depois de uma pequena intervenção:

















A invenção :




Reforma Mesinha de Canto

Olá, algum tempo atrás o meu amigo que trabalha no ferro velho em que vou sempre garimpar me deu essa mesinha, esta é a segunda mesa que ele me dá. Lá é um ferro velho, mas sempre aparece objetos de madeira também, que bom!
A parte estrutural dela estava ótima, tudo bem firme. Somente o tampo que estava bem ruim.
A minha estratégia era pintar os pés com alguma cor vibrante e envernizar o tampo, deixando o aspecto de madeira natural.
Para isso eu retirei o revestimento danificado e colei uma nova folha de madeira. Mas nem tudo ocorreu a mil maravilhas ...
Olha, colar folha de madeira é uma tarefa complicada, e para variar só um pouquinho, tudo o que faço pela primeira vez não dá certo, e obviamente não foi diferente neste projeto. 
Eu comprei esta folha de madeira aqui em uma madeireira perto de casa e para ajudar o vendedor não sabia me instruir e ela já veio toda se despedaçando. Sem medo de ser feliz, fiz a colagem na parte de baixo e na parte de cima do tampo. E é claro que a parte que acertei foi a parte de baixo!
A parte de cima colou, mas ficou com bolhas e não ficou lisinho. Eu lixei bem antes com a orbital para deixar tudo bem plano mas não foi o suficiente. Acho que meu erro capital aqui foi de não ter passado duas mãos de cola. Na embalagem da cola, cola de sapateiro, diz que para materiais porosos é preciso da duas demãos, e não fiz isso.
Para amenizar o problema, com o estilete eu cortei as bolhas e preenchi com massa F12. Mas isso me impediu de deixar o tampo no natural. 
Para dar um destaque entre os tons, eu escureci os pés com Betune da Judéia e pintei o tampo com Esmalte Sintético Azul Calcinha.
Não ficou do jeito que eu queria, e minha esposa reclamou da cor, disse que não vai combinar com nada, mas o importante é fazer e aprender, na próxima eu acerto!



sábado, 15 de agosto de 2015

Reforma Serra de Fita Acerbi


Olá! Em fevereiro passado, em um rolê de bike qualquer, passei em frente a um ferro velho chique, digamos de restos industriais, e tive que fazer uma visita. Longe de ser um comprador impulsivo, eu não resiste a esta serra. Sabe quando você fica olhando um negócio para comprar e fica olhando, olhando, não sabe se compra, fica enrolando ...

Foi assim, no outro dia voltei e comprei. A máquina não estava em condições de uso, muita ferrugem, peças faltantes e quebradas e não foi uma pechincha, paguei pelo preço justo. Precisei de um dia para decidir a compra pois sabia que não iria ser fácil reformar, e mesmo sabendo que seria muito trabalhoso, comprei, afinal é disso que gosto!

Eu já conhecia essa máquina, na empresa que trabalho temos duas dessas lá, uma não sei de que ano, já estava lá quando entrei na empresa em 1991, esta só quebrou uma vez!
A outra veio nova, do final da década de noventa, essa nunca quebrou. Serras de Fita Acerbi são máquinas extremamente simples e duráveis.

A minha Acerbi SFME veio com muitos problemas, mas a estrutura da máquina e seus principais componentes estavam passiveis de reforma. O que mais me preocupava era o motor, pois não tenho trifásico, o revestimento dos volantes e duas engrenagens que estavam faltando.

O problema do motor e da falta das engrenagem estavam interligados, pois ambos são importantes para a rotação da máquina, pois este é uma modelo para serrar metais e para isso a rotação deve ser muito baixa. E o que promove a baixa rotação é um sistema de câmbio formado por quatro engrenagens, e na minha veio faltando duas delas e a alavanca de mudança.

A primeira coisa que fiz foi ligar para uma empresa chamada Calfran, parece que foi esta empresa que comprou a Arcebi e ainda fabrica a linha Acerbi porém com o nome Reico.
Atendimento de pós vendas péssimo, 50 emails e nenhuma resposta, ligações em vão para no final das contas receber como resposta que esta máquina é fora de linha e não ha peças de reposição. A máquina é boa, mas o atendimento é uma merda.

A segunda coisa que fiz foi pedalar na região do Brás, rua Piratininga, rua Parana e Gasômetro, aliás fui três vezes. Ninguém tinha essa engrenagem, e quando fui na Maqtor, especialíssima em engrenagens, abortei a procura das engrenagens! Como essas engrenagens são helicoidais, o rapaz da Maqtor me disse que ele mesmo não trabalha com este tipo de engrenagens pois da muito problema a comercialização das usadas, pois os módulos de fabricação devem ser idênticos e blá, blá, blá ...





Bom, mandar fazer as engrenagens seria muito caro, e não resolveria o problema do motor. Então para reduzir a rotação decidi colocar um inversor de frequência, e com um inversor eu resolveria também o problema do trifásico, uma vez que arrumar um motor monofásico de baixa rotação seria difícil e um novo esquece. O inversor também teria que ser usado, demorei uns dois meses para achar um para motor de 1 HP. 

Mas ficou bom, não ficou com a rotação tão baixa como a promovida pelas engrenagens mas acho que dá para cortar aço tranquilamente. Caso no futuro der problemas, eu coloco um motoredutor. Com o inversor eu tenho mais possibilidades.

Para o revestimento dos volantes eu tive outra experiência de péssimo atendimento. O foda é que eu precisava comprar uma coisa que eu não sabia o nome, e o pior, ninguém sabia. Quando fui na Rua Piratininga, tem uma loja que se chama Casa das Serras.
Quando eu estava entrando, tinha um cara saindo do balcão. Ele me viu, me deu as costas indo para o fundo da loja. Poxa, eu chamei ele, bom dia e tal e perguntei se tinhas peças para serra e grosseiramente recebi um não ! Insisti! pois eu preciso! E perguntei do revestimento e ele me disse que na unidade do Gasômetro tinha. Menos mau.

Liguei lá e uma moça disse que tinha e até me passou o preço, beleza. Mas demorou um tempo para eu poder ir e quando fui, de bike, cheguei para o vendedor e falei do revestimento e ele disse que não tinha, alias disse que nem sabia o que era. Puta que pariu! Para ele o assunto já tinha encerrado, não tem e pronto. Ai eu tive que insistir de novo, fui chato, eu preciso dessa merda e onde vou achar isso. Ai ele se mobilizou  lá e achou a bagaça. Nem perguntei de que lado colava, porque ai já era pedir de mais. Voltei na rua Piratininga e fui encarar os chatos novamente. Dane-se! Faz parte lidar com gente chata e mau humorada.

É isso ai, depois de seis meses não indo no bar de sábado, ficando de domingo até as nove da noite escutando Pegadas de Adréias Kisser e umas três caixinhas de Heineken eu finalmente terminei! 
Adorei! Agora tenho uma máquina legal que poderá me ajudar muito em outros projetos.






terça-feira, 30 de junho de 2015

REFORMA APARADOR E ESPELHO



Olá, este trabalho teve um significado importante para mim, pois foi minha primeira O.S.!!!
Sim, minha primeira Ordem de Serviço!!! Mesmo não sendo um profissional em restauração, agradeço a essa minha "cliente" a confiança e a oportunidade de realizar esse serviço. 
Thankis !!!
Não foi fácil, primeiro precisei retirar uma camada de esmalte sintético marrom, mas com Pintoff, foi razoavelmente fácil nas partes planas, o grande problema foi retirar a tinta nos entalhes.
Depois desse marrom, havia um verniz. Já é a segunda peça antiga que faço com verniz por baixo e eita verniz difícil de sair...
Até usei um outro tipo de "Pintoff", mais pastoso da marca Anjo, mas não ajudou muito, passei tanto que até começou a agredir a madeira.
Não tem jeito, pode usar o que for, a única maneira de fazer um trabalho legal é lixando, disso não se escapa. E lixa ... haja lixa e dedo!
Com a peça "limpa" envernizei com verniz marítimo tingido com tingidor Imbuia, ambos da marca Sparlack. Nunca havia usado tingidor, usei a proporção indicada na embalagem.
Ficou bom, na cor de "madeira", como a Tia Dirce queria.
A falha neste serviço não foi ter tirado as fotos do antes e depois do espelho, que fazia parte do pacote.
E que essa O.S. seja a primeira de muitas !







segunda-feira, 8 de junho de 2015

Caminho do Sol 2015

Olá, neste final de semana com o feriado de Corpus Christi embutido, eu fiz o Caminho do Sol de Bike.
Tudo começou quando o Alê me perguntou se o caminho era legal, pois eu já havia feito em 2010, nessa eu me ofereci a ir também. Nesses roles quando mais gente, melhor, mais legal.
Para 2015 eu queria fazer o Caminho da Fé, mas o ano começou "chato" economicamente falando, e para mim, para fazer uma cicloviagem vários fatores precisam dar certo para a viagem dar certo.
Férias, férias das crianças, férias de quem vai cuidar das crianças e por ai vai. Então, não pude perder essa oportunidade. Três dias fora de casa não traria muito transtorno. 
O role começa em Santana do Parnaíba, uma cidade legal, mas prejudicada pela passagem do poluído rio Tietê. O que deveria ser um atrativo para a cidade se torna uma coisa negativa, pois o cheiro é horrível. Em Santana do Parnaíba temos que sair da Pousada 1896, tem esse nome pois foi fundada em 1896 e parece a casa do Harry Potter, kkkkk. E para isso é preciso pernoitar lá para sair bem cedo. Para ciclistas a coisa funciona mais ou menos assim, se chega na quarta a noite, dorme na Pousada, e zarpa na quinta bem cedo. E para chegar em Santana do Parnaíba, Castelo Branco e véspera de feriado, não seria fácil. 
Confesso que na quarta fiquei tenso, pois a logística seria complicada. Sai as 14:00 horas do trampo, peguei as crianças na escola, levei para minha mãe, voltei para casa terminar de arrumar a bike e bagagem e consegui sair de casa as 15:45. Pedalei até o Metro Paraíso, tenso também, o que tem de motorista de ônibus falando no celular é brincadeira... tomei um ônibus intermunicipal que sai de lá as 17:10 e cheguei no ponto final dele umas 19:45. Do ponto final, que fica lá no fundão dos condomínios de Alphaville, pedalei por uns quinze minutos e cheguei na pousada. Logo depois chegaram o Alê, o Dedé, o Atila e o Rafa. Comemos duas pizzas, duas garrafas de vinho e fomos dormir. Se é que se consegue dormir na casa do Harry Potter ...


No primeiro dia fizemos 108 km, nosso combinado seria dormir em Elias Fausto. Os primeiros 50 km são praticamente todo pelo asfalto seguindo pela Estrada dos Romeiros até Cabreuva. O dia começou em um "breu" total, mas como dizia nosso amigo Dedé "Cerração baixa, sol que racha" e o dia ficou lindo, era feriado, muitos bikers na pista e nossa principal parada foi no Armazém do Limoeiro em Itu. 
O Limoeiro é um lugar incrível, parada obrigatória para comer sanduíches de mortadela e tomar uma cervejas estupidamente geladas. 
Em Salto, nós se perdemos, kkk. Até tinha uma observação no guia falando de um desvio, mas no mesmo guia dizia para a gente ir até a Fazenda Vesúvio. A cagada é que paramos para tomar um caldo de cana, e por incrível que pareça ficava em um cruzamento, que tinha setas rebuscadas em uma direção e outras em outra direção. Nós falamos para o vendedor que queríamos chegar na Vesúvio e o cara nos disse que na direção das setas rebuscadas era mais perto, e era mesmo, e chegamos na Vesúvio. O problema foi que a Vesúvio estava fechada para os peregrinos, um rapaz nos disse que a dona proibiu a passagem ???
Porra, esta no guia para chegar na Vesúvio, e o desvio era justamente para não ir para lá.
OK, cagamos no pau também, mas o guia esta "furado" na minha opinião. Nessa perdemos o caminho das setas e tivemos que pedir ajuda a um ciclista na rodovia para chegar até Elias Fausto. Chegamos já a noitinha e só o pó, com a bunda doendo.

  
Em Elias Fausto a pousada era até legal, mas não tinha janta e o café da manhã era chinfrin, o legal foi a moça que trabalhava lá, ela era do Sapuca !!! Sapopemba !!!


No segundo dia percorremos 84 km até Monte Branco, um bairro rural de Piracicaba. O dia começou com estradões de terra em canaviais e com um céu azul lindo.
Paramos para almoçar e descansar em Capivari e paramos em dois lugares fantásticos. O primeiro foi na belissíma propriedade da Família Bianchin, onde fomos muitos bem recebidos pelos funcionários e pudemos tomar "umas", ou "algumas", pois lá tem um alambique com 90 mil litros de cachaça. O segundo foi na Pousada Arapongas, que também nos receberam com grande presteza, conversamos muito sobre os caminhos, comendo lanches naturais e tomando cokinhas geladinhas. Em um rolê desses qualquer coisa gelada para beber se torna a coisa mais deliciosa do mundo.



E finalmente, a tardinha, chegamos na casa do Jesus e Adriana. Ele fez um churrasco para nós, havia também um outro grupo que fazia o mesmos trajeto que o nosso. Compramos umas Originais no Bar do Zezinho, jantamos e fomos dormir, com a bunda doendo.


O terceiro dia, com a bunda doendo, foi o mais fácil, apenas 41 km. O sol estava a pino e o visual lindo. Não paramos em nenhum lugar especifico e chegamos a Águas de São Pedro por volta das 13:00 horas. Águas de São Pedro é uma cidade muito legal, o pessoal aproveitou bem pois compraram a passagem de volta para as 17:30, tomaram até banho nas termas. Mas eu, com medo da patroa, kkk, já embarquei no primeiro ônibus. É foda, a saudade dos moleques era grande.
Esse rolê, para mim foi demais, me diverti demais, revi lugares lindos, pedalei muito e o mais importante desliguei total, estava precisando, quando voltei para casa parecia que eu havia ficado fora por um mês, muito louco !!!
Muito Obrigado pelos companheiros do pedal, Alê, Atila, Rafa e Dedé.


Para mais informações sobre o caminho ver em:

E para ver mais fotos ver no link abaixo.




segunda-feira, 25 de maio de 2015

Caixa de Aço (Vaso)




Já falei aqui que adoro um ferro velho? 
Pois é, toda semana eu vou em um...
Em uma dessas idas comprei esta caixa de aço. 
Quando você vai a um ferro velho e acha alguma coisa interessante, você precisa refletir, e muito. Antes de colocar coisa velha no porta malas, você já precisa definir algum destino para o bagulho, se não é lixo que se entulha em casa e dinheiro jogado fora. É um exercício de reflexão intenso, e uso full do diretório "criatividade". Ainda não sou bom nisso, mas treino bastante.
A primeira possibilidade para esta caixa foi um vaso. Vaso para mim é sempre uma possibilidade para tudo,  adoro plantas. Pensei também em um reservatório de óleo refrigerante, para uma serra na empresa. Era só colocar uma tampa e instalar a bomba.
Mas o que mais pesou foi um sentimento de desperdício que eu não poderia deixar acontecer. Para esta peça estar no ferro velho é porque alguém "matou" ela, e com certeza tomou uma bela rabada do chefe, pois o prejuízo foi grande. 
Se fosse para fazer uma igual, só de material tem uns R$ 200,00. Mais mão de obra de corte e solda ... pode colocar uns R$ 400,00 para fabricar. Eu paguei R$ 45,00, mesmo correndo o risco do entulho em casa, optei pelo vaso.
Primeiro deixei uns dois meses no relento para enferrujar bem, adoro esse marrom acobreado. Um dia assistindo o Jornal Hoje em um quadro que chama Hoje em casa, um decorador lá (babaca) disse que jogar iogurte no ferro o mesmo oxida mais rápido, balela, desperdicei um daqueles tabletes de 6, meus filhos ficaram sem danone e eu quase apanhei.
Pois bem, achei que em uma semana estaria marronzinha, demorou dois meses. Após isso, dei uma lixada com lixa fina, soldei os pés, limpei, passei um betume da judéia e envernizei com verniz automotivo. 
Tai o resultado, eu gostei e acredito no potencial da peça. Espero que mais alguém goste.

Thankis pela Paciência, se alguém ler.

sábado, 2 de maio de 2015

Suporte de Vasos com restos de Portão Antigo




Este suporte eu fiz com um portão antigo que comprei em uma demolidora.
Portões de ferro antigos são fascinantes, muito bem feitos, resistentes, lindos.
Quando passeamos pela região do centro, ali perto da rua Direita, onde tem muito bancos, há portões magníficos. Verdadeiras obras de arte.
Pena que nos dias de hoje eles são inviáveis, pelo preço dos insumos e o custo de mão de obra para fabrica-los, que são muito altos para os padrões da "modernidade".
Por isso os portões de hoje, que também não são baratos, são feitos de tubos. Com certeza desses não sobrarão para contar história.



segunda-feira, 13 de abril de 2015

Banco de Madeira





Olá, este banco eu fiz com sobras de madeira, partes foram de pallets e de tabuas encontradas na rua.
Mas está difícil arrumar pallets bons por ai, quando aparece um se não pegar na hora jás!
Algum outro pega, deve ter mais gente fazendo banquinhos por ai ! 




domingo, 5 de abril de 2015

Mountain Bike em Mairiporã

Olá, o Mountain Bike (MTB) é uma categoria do ciclismo praticado em estradas de terra (off road) com muito contato com a natureza. E o "Mountain" de montanha é muito real porque literalmente você sobe a montanha. E sobe, sobe mais, sobe muito ... vale saber desde o inicio que não existe passeio de MTB sem subidas. 

Aqui perto da cidade de São Paulo, acho que os dois lugarem mais indicados para o MTB são na região da Serra da Cantareira (Mairiporã) e na região da Serra do Mar (Ribeirão Pires - ABC). Porém qualquer outro lugar com estradas de terra que remetem o contato com a natura certamente é uma pratica de MTB.

Eu costumo ir muito em Mairiporã, pois para não  pedalar sozinho em trilhas, eu me junto ao grupo Tribo do Pedal Selvagem (www.tribodopedalselvagem.com.br). A quantidade de trilhas nesta região é imensa com muitas subidas, estradões e sigle tracks. Quando chove a diversão é garantida. Mas a atenção deve ser redobrada.



Muitos percursos são possíveis em Mairiporã, que podem até serem estendidos para Atibaia. O lugar aparentemente é seguro, desconheço noticias de roubo e mesmo em lugares com mata muito fechada não é de todo desabitado. 

Pedalar sozinho não é muito indicado, é bom pois você faz seu rolê de uns 40 km sem muitas paradas e consegue faze-lo por exemplo em uma manhã de Domingo, e ainda consegue voltar para almoçar com a família. Eu baixava percursos da net em meu Garmin  e ia sozinho, por várias vezes fiz isso sem problemas.

Porém no momento estou preferindo em grupo,  há mais paradas, demora mais, mas da mais segurança, e estamos ali para se divertir, nada de pressa. Por isso para quem quer começar a se aventurar em trilhas de bike indico a Tribo do Pedal Selvagem. Há sempre duas ou três opções de trilha, para iniciantes e para os mais preparados.

O importante é ter uma bike revisada, tipo mountain bike com pneus de cravos, levar câmera reserva, água, lanche, usar protetor solar e equipamento de segurança (Capacete, luvas e óculos).

De resto é ter vontade. Na primeira vez a gente acha que vai morrer, vai empurrar muito a bike, vai dar cainbrãs. Acha que não vai conseguir... mas o fascinante no MTB é que você vai querer fazer "sofrer" tudo de novo !

Para um morador da Cidade de São Paulo como eu, ir de vez em quando fazer uma trilha de bike em contato com a natureza é algo muito fascinante, por isso sempre quero "sofrer" cada vez mais.







domingo, 29 de março de 2015

Suporte de Vasos com Janela Antiga - 2

Agora fotos com plantas da Rosa de Pedra!







Olá, recentemente fiz mais alguns suportes para vasos com janelas antigas que seriam descartadas. Essa abaixo, para a minha cunhada, eu resgatei em um ferro velho. O ferro velho de sempre. O legal dessas janelas é que elas sempre vem com cores claras tipo branco ou cinza e quando raspamos a tinta é sempre uma surpresa da cor que esta por baixo. Essa deu sorte, pois esse verde é muito legal.




















Essa outra, foi meu amigo Felipe Eto que me deu. Nelas eu pensei em um coisa diferente, coloquei no meio aqueles enfeites de portão de ferro. Eu comprei um portão em uma demolidora para retira-los. Soldei eles e embuti no meio das janelas.



Os vasos foram patrocinados pela Rosa de Pedra, do meu amigo Valdir Ribeiro Junior, o Junhão. Ele é paisagista e a loja dele é muito legal, fica em São Caetano do Sul na Rua Maranhão, 1166 - Fone: 4224-1719.
Esse suporte estará exposto lá.